Os gases lançados na
atmosfera, principalmente o “gás carbônico ou dióxido de carbono”, o “metano”,
os ”clorofluorcarbonos” (CFCs) e o “óxido de nitrato”, lançados pelos
automóveis, pelas fábricas, pelas termelétricas, por centrais de aquecimento ou
refrigeração etc., são os responsáveis por formar uma camada que funciona como
um cobertor em torno do planeta impedindo que a radiação solar, refletida pela
superfície da Terra, em forma de calor, se dissipe no espaço.
O aquecimento global,
segundo os pesquisadores, é o responsável pelo derretimento das calotas
polares. O “Ártico e a Antártica” são o termômetro das alterações ocorridas no
clima. Os polos, devido a suas baixas temperaturas, ajudam a manter o clima
global ameno, alimentando as correntes marítimas, resfriando as massas de ar e
devolvendo ao espaço a maior parte da energia solar que recebem, graças a suas
vastas superfícies brancas. As alterações nos ambientes polares podem quebrar o
equilíbrio do planeta, acentuando manifestações climáticas extensas, como
tempestades, ondas de calor e secas.
CAUSAS DO AQUECIMENTO GLOBAL
Apesar de alguns
cientistas acreditarem que o aquecimento global acontece graças a causas
naturais, a grande maioria afirma que é resultado do acúmulo de gases poluentes
na atmosfera, provocando o efeito estufa.
O efeito estufa é um fenômeno natural e fundamental, que
garante as condições de temperatura e clima necessários para a existência de
vida na Terra, que consiste na retenção de calor irradiado na superfície
terrestre, pelas partículas de gases e de água em suspensão na atmosfera, garantindo
a manutenção do equilíbrio térmico do planeta e, portanto, a sobrevivência das
espécies vegetais e animais.
O efeito estufa que
provoca aquecimento global é o resultado do desequilíbrio na composição
atmosférica resultado da elevada concentração dos gases poluentes que têm a
capacidade de absorver calor e gradativamente elevar as médias térmicas do
planeta. A destruição da camada de
ozônio é também uma das causas do aquecimento global.
CAMADA DE OZÔNIO
A camada de ozônio, gás
existente na estratosfera, numa faixa de 10 a 70 km de altitude com maior
concentração a mais ou menos 25 km, tem papel fundamental na regulação da vida
na terra, ao filtrar a maior parte dos perigosos raios ultravioletas emitidos
pelo sol. Sabe-se que esses raios podem provocar doenças na pele e perturbações
na visão, além de provocarem a diminuição da velocidade da fotossíntese dos
vegetais são perigosos para os animais e para o plâncton marinho.
Em 1979, pela primeira
vez, verificou-se que a concentração de ozônio estava se tornando rarefeita
sobre a Antártida. Em 1983, pesquisadores descobriram um buraco na camada de
ozônio, de grandes proporções, e que a principal causa era a reação química do
gás CFCs com o ozônio.
Em 1986, cento e vinte
países assinaram um acordo de redução do uso do CFC, usado como fluido de
refrigeração, como solvente, nas embalagens de aerossóis e nas espumas
plástica, acordo que ficou conhecido como “Protocolo de Montreal”. Todos os
artigos que continham esse gás deveriam ter sua produção e utilização
interrompida e até 1996, e substituída por outro, inofensivo ao ozônio. Um
relatório publicado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e pelo
programa do meio ambiente das Nações Unidas, a camada de ozônio deve se
recuperar até o ano 2050, se os países poluidores respeitarem o Protocolo de
Montreal.